Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) para tratar Depressão Resistente

No combate à Depressão Resistente, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica não invasiva, segura e não necessita de anestesia geral. Saiba como a ETM funciona e em que casos ela é indicada.

Dr.ª Kelen Cancellier Cechinel Recco

9/29/20213 min read

A depressão é uma condição que acomete um número significativo de pessoas e possui consequências importantes para o indivíduo e a sociedade. No entanto, às vezes, a terapia padrão com fármacos pode não ser totalmente eficaz em muitos quadros.

Por isso, outras formas de tratamento têm sido estudadas e usadas como alternativa, e uma delas é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT, ou TMS em inglês).

Como funciona a EMT?

A EMT funciona por meio de bobinas colocadas contra o couro cabeludo do indivíduo, gerando campos magnéticos capazes de atravessar o crânio. Essas correntes induzem a formação de correntes elétricas que ativam neurônios de uma área desejada no cérebro (no córtex, abaixo do local onde as bobinas foram colocadas).

Apesar de a estimulação ocorrer em uma região-alvo, as redes que se conectam a ela também são atingidas. O resultado é o efeito antidepressivo da técnica EMT. Ele acontece por diversos fatores, incluindo a normalização da deficiência de serotonina e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, envolvidos na fisiopatologia do transtorno.

A EMT é segura?


É uma abordagem não invasiva, segura, bem tolerada pelos pacientes e não necessita de anestesia geral. Nos estudos e na clínica, a EMT mostrou ser bastante eficaz, especialmente quando utilizada como tratamento complementar aos antidepressivos.

Em que casos a ETM é indicada no Brasil?


No Brasil, o uso da EMT no tratamento contra a depressão é permitido em casos em que a doença é resistente aos tratamentos convencionais, ou seja, em indivíduos que não responderam a antidepressivos em dose padrão usados por pelo menos quatro semanas.


Como qualquer abordagem terapêutica, a EMT possui contraindicações. Por isso, o uso só pode acontecer após uma avaliação detalhada por um médico especializado. Isto inclui a competência de entender desde o estado mental do paciente até exames laboratoriais e de imagem dele.


Se você tiver interesse na técnica do EMT e quiser saber se ela é um tratamento válido para algum caso em questão, ou conhecer outros tratamentos alternativos para depressão resistente, converse com seu médico especialista.

Drª Kelen Cancellier Cechinel Recco

Médica Psiquiatra

Diretora Técnica Médica do InJQ Criciúma

CRM-SC 13.394 | RQE 10.277

Colaboração: Maria Eduarda Mendes Botelho

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